sábado, 11 de outubro de 2014

Genocídio da juventude negra - I (ed. 11/10/2014)

A face mais visível do racismo brasileiro já tem um nome: genocídio da juventude negra. Ele acontece todos os dias em áreas pobres, tirando vidas e inflando índices de homicídios. Talvez por causa das características das vítimas – jovem, de ascendência negra, pobre – o despreparo da polícia e da imprensa levem quase todos esses casos ao esquecimento poucas horas depois, pontuado com o emprego de uma sentença que consiste em encaixar no discurso a expressão “envolvimento com droga”. O assunto foi tema do painel que reuniu Priscila Estevão, do Fórum Paraibano de Juventude Negra e da Organização de Mulheres Negras da Paraíba, e o professor e pesquisador Antônio Novaes, ativista do movimento negro e integrante do Neabi – Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiras e Indígenas da UFPB. A produção foi de Dennison Vasconcelos, Kalyne Lima e Sara Formiga.

Um comentário:

  1. Excelente matéria! Tema muito relevante a ser mais debatido em nossa sociedade!

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