sábado, 1 de abril de 2017

Pós-verdade – I (ed. de 1/4/2017)

Descrição para cegos: foto do professor Ângelo Pessoa no estúdio, falando ao microfone.

No Dia da Mentira, o Espaço Experimental convocou um historiador e um estudioso da mídia para abordarem, da perspectiva de suas formações, a pós-verdade. Esse fenômeno vem ganhando realce devido à forma que os fatos estão sendo abordados na imprensa e repercutidos nas redes sociais. Foram nossos convidados os professores da UFPB Ângelo Pessoa, do Departamento de História, e Ramon Nascimento, do Departamento de Jornalismo. A produção foi de Cibelle Torres, Marisa Rocha e Rebeca Neto.

2 comentários:

  1. Embora historicamente a pós-verdade tenha sido usada nas relações de poder, a força da mídia, atualmente, tem criado e abusado da pós-verdade.

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  2. Expressões do Debate:
    Quando digo que as pessoas que estão na caverna somos todos nós é porque damos muito mais atenção às imagens do que àquilo que a realidade é. Estamos lá dentro olhando uma parede, vendo sombras e acreditando que elas são reais (SARAMAGO,José. A Caverna. São Paulo: Companhia das Letras, 2000).
    Vamos Pensar que Zygmunt Bauman (sociólogo polonês, professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia 19-11-1925 - 09-01-2017). define: Em tempos de hiperexcitação ininterrupta dos sentidos e da Cultura do Espetáculo do início do século XXI, vem sendo analisafo á base da liquidez, a qual Bauman propõe vem do fato que os líquidos não têm uma forma, ou seja, são fluídos que se moldam conforme o recipiente nos quais estão contidos, diferentemente dos sólidos que são rígidos e precisam sofrer uma tensão de forças para moldar-se a novas formas.
    Os fluídos movem-se facilmente, quer dizer: simplesmente “fluem”, “escorrem entre os dedos”, “transbordam”, “vazam”, “preenchem vazios com leveza e fluidez”.
    FONTE: BAUMAN, Zygmunt. Vida Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2007.

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