A expressão interface cérebro-máquina se refere a dispositivo capaz de realizar movimentos através da interpretação de comandos cerebrais. Sua principal aplicação é em pacientes com lesões no sistema nervoso que comprometem as funções motoras. As lesões na medula espinhal, quando elas atingem o sistema nervoso central, tornam-se definitivas, impossibilitando os movimentos. O dispositivo de interface cérebro-máquina substitui a medula espinhal do indivíduo, traduzindo os comandos do cérebro e possibilitando os movimentos. Sua utilização vai de pacientes com lesões ou com membros amputados, até pessoas normais que desejem melhoria de desempenho. O professor Antônio Pereira, associado ao Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é formado em Engenharia. Mas direcionou sua carreira acadêmica à área da neurobiologia, na qual doutorou-se. Atualmente, se dedica a pesquisas aplicadas que utilizam a interface cérebro-máquina para a recuperação de pacientes com AVC. A repórter Giovana Ferreira conversou com o professor.
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